FICLO traz cinema e literatura lado a lado em abril a Olhão

FICLO traz cinema e literatura lado a lado em abril a Olhão

Decorre de 4 a 13 de abril, em vários espaços da cidade de Olhão, a 1ª edição do FICLO – Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão. A iniciativa, uma coprodução do Município olhanense e do Cineclube de Tavira, com o apoio do Programa 365 Algarve, foi apresentada ao público esta terça feira, 19 de fevereiro, no Auditório Municipal, um dos palcos onde decorre o evento.

O formato do Festival assenta numa Competição Oficial, composta por filmes não distribuídos comercialmente em Portugal, ao qual se juntam três ciclos de cinema: País Convidado, que nesta primeira edição será a Suécia, Realizadoras, que se debruçará sobre uma cineasta inovadora e pouco conhecida em Portugal, Kira Muratova, e um ciclo que se insere na Obra Criativa do Festival, que, este ano, se traduziu num convite a três escritores portugueses contemporâneos para escreverem um texto em diálogo com outros tantos filmes mudos.

A programação do FICLO contempla, ainda, a realização de special screenings, masterclasses, oficinas de escrita, instalações, performances, conversas, concertos e uma livraria com publicações nacionais e estrangeiras, que se instalará de 4 a 13 de abril numa das bancas dos Mercados Municipais.

Esta primeira edição, que o presidente da autarquia, António Miguel Pina, espera que “seja a primeira de muitas que Olhão tem orgulho em receber”, desenrolar-se-á por vários espaços da cidade: para além do Auditório Municipal e dos Mercados, também a Associação Cultural Re-Criativa República 14 e a Sociedade Recreativa Progresso Olhanense serão pontos nevrálgicos de uma programação que trará à cidade cubista convidados de Portugal, Cazaquistão, Suécia, Sérvia, República Checa e Espanha, e mais de 30 filmes de cerca de 20 países.

Durante o FICLO, haverá, ainda, uma rota cultural, que levará os participantes num passeio fílmico em tuk tuk a locais da região que foram palco de rodagem de filmes de cineastas icónicos, como Manoel de Oliveira, João César Monteiro, Teresa Villaverde, ou Tony Gatlif.

Categories: CULTURA, OLHÃO

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