Lagoa ganha posições honrosas no RMT 2018

Lagoa ganha posições honrosas no RMT 2018

Lagoa é o primeiro dos municípios algarvios na avaliação do Rating Municipal Português (RMT) relativa ao ano de 2018 e figura em 21º lugar na avaliação global das 308 câmaras portuguesas.

O RMT foi apresentado pela Ordem dos Economistas na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa no passado dia 7 de maio’19 em Lisboa.  Avalia a sustentabilidade dos 308 municípios portugueses a partir de quatro dimensões de análise: a governação municipal, o serviço à população, o desenvolvimento económico e social e a sustentabilidade financeira.

Em cada uma destas quatro dimensões são ponderados um conjunto de 25 indicadores de que são exemplo: o envolvimento dos cidadãos, a transparência da governação, a prestação de serviços públicos essenciais (como o fornecimento de água, recolha de resíduos ou os transportes). 

Para esta avaliação dos municípios portugueses contribuíram ainda estatísticas de natureza económica e social da população, desde a demografia ao poder de compra por habitante. A estes números vão juntar-se os da eficácia financeira, do endividamento e dos ativos do município. A análise apresentada refere-se aos anos de 2016 e 2018.

Para além de uma avaliação global, o RMT agrupa ainda os municípios portugueses por região e por dimensão (grandes, médios e pequenos). Se Lagoa surge em 2018 como o primeiro dos 16 concelhos do Algarve, figura também numa interessante 9ª posição do grupo dos municípios portugueses de média dimensão (entre 20 mil e 100 mil habitantes).

Quando avaliado o parâmetro da sustentabilidade financeira dos municípios portugueses em 2018, o RMT posiciona Lagoa num honroso 7º lugar.

Este estudo sobre os níveis de sustentabilidade dos 308 municípios portugueses foi coordenado por Paulo Caldas para a Ordem dos Economistas. Afirma que o modelo do “rating” é participativo e contou com a participação de investigadoras internacionais para a definição dos indicadores e da respetiva ponderação. O Tribunal de Contas, a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL), a Inspeção Geral de Finanças (IGF), a Transparência e Integridade, Associação Cívica, (TIAC) são algumas das entidades nomeadas no “grupo de decisão do novo modelo do RMT”.

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